quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
UMA DICA DOCE PARA VOCES
Ingredientes do chocolate possuem substâncias que provocam reações químicas no cérebro.
Contam os livros de histór ia que o famoso sedutor veneziano Giacomo Casanova, que viveu no século XVIII, degustava uma barra de chocolate antes de suas orgias sexuais. Pesquisadores estão constatando, cada vez mais, que os ingredientes do chocolate contém, realmente, substâncias que provocam reações químicas no cérebro, relacionadas à sensação de bem-estar, como a feniletilamina. O produto interfere ainda no mecanismo amoroso, produz a serotonina , substância associada ao prazer. Freud explica bem a relação entre o ato de comer e a sexualidade. Segundo ele, o primeiro prazer do ser humano se estabelece na amamentação, onde a boca é o contato entre o filho e a mãe. Desta maneira, a via oral torna-se uma região que desperta a libido. A psicóloga Suely Najjar Murdocco, no entanto, alerta para o cuidado que se deve ter com o excesso no consumo do chocolate. "Como o chocolate está atrelado à sensação do prazer, há pessoas que passam dos limites quando o assunto é comer chocolate e fazem dele um verdadeiro vício, como o fumo, as drogas e o álcool", alerta a psicólog a . São pessoas, segundo Suely Najjar, que possuem uma compulsão por comer chocolate, ou seja, consomem uma quantidade muito grande, todos os dias. Na falta do alimento, sentem-se muito mal emocionalmente. "O que buscam com esse comportamento é repetir a sensação de prazer, para fugir de uma profunda sensação de ansiedade, angustia e sofrimento. Querem eternizar um momento de prazer, que serve como um pequeno alívio, como solução para todos os seus males", explica Suely Najjar, que trabalha com pacientes que sofrem de obesidade, muitos deles, segundo ela, são chocólatras. "Tenho paciente que conta que sai de casa, no meio da madrugada, para comprar chocolate. "Como o chocolate está atrelado à sensação do prazer, há pessoas que passam dos limites quando o assunto é comer chocolate". Como aqueles que não podem ficar sem cigarros. Outros, que servem chocolate antes do ato sexual, dizem que ele calibra a relação", conta. Com esses pacientes, ela trabalha muito a questão da ansiedade. "O chocolate é uma coisa muito boa, mas muitos não conseguem lidar com o limite, com este tipo de sedução", diz. Os primeiros resultados de uma pesquisa inédita sobre compulsão por chocolate, mostram que 22% dos participantes associaram chocolate e sexualidade (ou sexo), comparando a sensação de consumi-lo ao prazer sexual. A pesquisa faz parte do Projeto de Atendimento ao Obeso (Prato), do Instituto de Psiquiatria (IPq), de São Paulo. Na pesquisa, uma paciente, tentando explicar sua vontade de comer chocolate, diz que, sem chocolate, "pira". Outro, chega a dizer que, depois de comer chocolate, sua mente fica "aliviada". Suely Najjar explica ainda que, entre os comedores compulsivos de chocolate, muitos são obesos, mas alguns são magros. "Alguns chocólatras não são obesos porque não se excedem na alimentação cotidiana, para, justamente, exagerarem no chocolate", diz. Para os chocólatras obesos, porém, o chocolate é ao mesmo tempo fonte de muito prazer e de muito desgosto, pois, depois da comilança, se culpam por não terem conseguido controlar essa tentação. O autoconhecimento é indispensável no tratamento das compulsões, assim, segundo Suely Najjar, a psicoterapia é indicada, "pois faz com que o paciente conscientize e perceba os conflitos afetivos que jazem por detrás do desejo de comer o chocolate desmesuradamente". "Quando isto acontece, o indivíduo passa a reconhecer o que o faz partir para o comportamento compulsivo e pode então evitar repetir as sessões de comilança", completa. A psicóloga alerta ainda que medicamentos podem ser usados quando a compulsão estiver associada a uma depressão, mas sempre com recomendação médica.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
DICAS SOBRE A NOVA DROGA DO MOMENTO - NARGUILÉ
Narguilé é um cachimbo de água utilizado para fumar. Além desse nome, de origem árabe, também é chamado de hookah (na Índia e outros países que falam inglês), shisha ou goza (nos países do norte da África), narguilê, narguila, nakla, maguila, arguile, naguilé etc. Há diferenças regionais no formato e no funcionamento, mas o princípio comum é o fato de a fumaça passar pela água antes de chegar ao fumante. É tradicionalmente utilizado em muitos países do mundo, em especial no Norte da África, Oriente Médio e Sul da Ásia.
O narguilé é formado pelas seguintes peças:
Base (jarro ou vaso): peça central do narguilé; assemelha-se a um vaso. É onde se coloca a água (ou, embora não seja tradicional, com outros líquidos, como arak, sucos ou essências naturais). Geralmente é feita de vidro, metal ou cerâmica; algumas são ornamentadas com desenhos.
Corpo: peça cilíndrica que sustenta o fornilho e conecta-se à base. Na base, projeta um tubo para dentro da água, que conduz a fumaça.
Fornilho (rosh, cabeça ou cerâmica): peça de barro ou cerâmica onde coloca-se o tabaco e, por cima deste, o carvão em brasa.
Abafador (laminito): Artefato em metal (muitas vezes descartados), geralmente alto para proteger a brasa do vento, evitando o consumo rápido do carvão.
Mangueira (condutor): é por onde se aspira a fumaça. Uma ponta termina numa piteira, e a outra encaixa-se na parte superior do corpo do narguilé (acima da água). Pode haver mais de uma mangueira para que várias pessoas fumem juntas (porém estes com válvulas especiais, ou do contrário os usuários não poderão "puxar" a fumaça simultaneamente). Em narguilés usados em locais públicos, como bares, freqüentemente usa-se uma peça plástica removível na ponta da piteira, que pode ser lavada ou descartada a cada uso, ao contrário da mangueira em si, que não deve nunca ser lavada, pois pode oxidar, criando assim partículas de fuligem, que atrapalham a aspiração da fumaça.
Há um fumo especial para narguilés, conhecidos popularmente como essência, usualmente feito com tabaco, melaço (um subproduto do açúcar) e frutas ou aromatizantes. Os aromas são bastante variados; encontra-se de frutas (como pêssego, maçã-verde, coco), flores, mel, e até mesmo Coca-Cola e Red-Bull. Embora também seja possível encontrar fumos não-aromatizados, estes progressivamente perderam espaço para os aromatizados, que hoje são muito mais populares.
Os efeitos à saúde causados pelo fumo do tabaco são largamente conhecidos e se aplicam também ao uso do narguilé, contrariando a crença popular de que a água ajudaria a filtrar as impurezas do fumo, tornando-o menos nocivo à saúde. Recentes estudos, inclusive, indicam que seu uso pode ser ainda pior para a saúde do que o cigarro.
Além do mais, a Organização Mundial de Saúde alerta que a fumaça do narguilé contém inúmeras toxinas que podem causar câncer de pulmão, doenças cardíacas entre outras. E que, em uma sessão de narguilé - que pode durar de vinte minutos a uma hora – a quantidade de fumaça inalada corresponde a mesma inalada ao se fumar 100 cigarros comuns.
A Academia Estadunidense de Periodontologia afirma que o uso do narguilé é comparável ao cigarro, em relação aos riscos de doenças da gengiva.
George Loffredo, professor da universidade de Georgetown que conduziu estudo sobre o uso do narguilé no Egito acredita que, comparado ao fumante típico de cigarros, o fumante de narguilé expõe-se mais a toxinas como nicotina e monóxido de carbono.
Contrapondo estes estudos, Kamal Chaouachi, pesquisador em socio-antropologia e tabacologia, entende que, embora o narguilé tenha efeitos nocivos à saúde, é possível que eles sejam menores que os do cigarro (por exemplo, em relação ao câncer de pulmão). Ele tece ainda severas críticas aos principais estudos sobre o narguilé (inclusive à nota da Organização Mundial de Saúde citada acima). Segundo ele, a maioria deles têm problemas metodológicos (como não distinguir entre usuários exclusivos e os que são fumantes ou ex-fumantes de cigarros) e ignoram os resultados de importantes estudos sociológicos, etnológicos e antropológicos sobre o assunto.
Fonte: Wikipédia
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Recupere o equilíbrio emocional com o treino da academia
É fato que o dia a dia frenético faz com que as pessoas se sintam mais pressionadas, solitárias e eufóricas e aí que a atividade física pode entrar como aliada. "Elas estão sempre atrás de bater metas e cumprir compromissos e isso faz com que a saúde emocional delas fique frágil e vulnerável a doenças como o estresse e transtornos compulsivos", diz a psicóloga Tânia Vieira. Sozinhos, os exercícios físicos não são capazes de curar doenças, mas atuam como excelentes coadjuvantes aos tratamentos médicos. A seguir, confira como mexer o esqueleto revigora muita mais do que o corpo.
Lutando contra a depressãoA doença geralmente está associada a fatores psicológicos, genéticos e biológicos. Os exercícios físicos amenizam os sintomas da doença justamente porque estimula o cérebro a liberar mais endorfinas, alterando os estímulos cerebrais negativos e melhorando o humor do paciente deprimido. O clínico geral Flávio Tocci explica que a depressão é uma doença grave que deve contar com um tratamento multidisciplinar, com o auxílio de psicólogos, clínicos e familiares para ter resultados satisfatórios. "Sem essa combinação fica difícil vencer a doença", explica ele. "Exercícios aeróbios, alongamento e yoga são muito importantes para a recuperação destes pacientes. Trabalhar o corpo e a mente com atividades que relaxam e ajudam a diminuir a ansiedade e a tristeza. Outra dica é uma aula de dança de salão, que mantém a forma e diverte", explica Valéria Alvim.
Chega pra lá na ansiedadeMovimentar o corpo é, sem dúvida, uma das medidas mais aconselháveis contra a ansiedade. Quem está ansioso consegue descarregar no treino todas as tensões geradas por suas expectativas e relaxa, porém, a medida só é eficiente para quem se exercita com frequência. "Não adianta correr ou malhar no fim de semana e esperar resultados duradouros. O corpo responde a estímulos e eles devem ser regulares", explica Ana Beatriz Braga, professora de educação física, da Universidade de São Paulo, e coordenadora de um estudo que aponta a influência do exercício físico agudo sobre a ansiedade.A pesquisa observou o comportamento de vinte universitárias frente a uma situação de ansiedade logo após terem realizado sessões de exercícios físicos. Os resultados dos testes constataram que os exercícios físicos são por si só estressores, e que a prática constante faz com que as pessoas se adaptem a esse estresse e se tornem mais resistentes ao quadro. ?Por isso, quando pessoas que se exercitam constantemente enfrentam uma situação de ansiedade, acabam passando melhor por ela. É como se elas adquirissem, além do condicionamento físico, o psicológico", explica Ana Beatriz. Para afastar a ansiedade, a personal trainer do MinhaVida recomenda exercícios como o yoga e o pilates.
Para curar o coração partidoCaminhar, pedalar, nadar ou esticar os músculos na aula de pilates. Vale tudo para remendar o coração partido, mas a ideia é sair de casa e respirar novos ares. Tânia Vieira acredita que a principal mudança causada pelos exercícios físicos nas pessoas que sofreram alguma decepção amorosa é a elevação da autoestima e da autoconfiança. Isso faz com que a pessoa passe a se gostar mais e, consequentemente, desperte a atenção dos outros. "Praticar esportes faz com que as pessoas se voltem a outros objetivos, ocupem o corpo e a cabeça, conheçam outras pessoas e se sintam mais confiantes em si mesmas, o que acaba ajudando na hora da conquista, quando o assunto é partir para outra", explica a psicóloga. Nestes casos, a dica é procurar exercícios que dêem prazer e promovam os resultados esperados. Outra boa pedida é procurar lugares movimentados onde é possível fazer amigos e conhecer gente interessante. Quem sabe o colega de treino não vira um novo amor?
Fonte: Natalia do Vale
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
AGENDE SUA PALESTRA
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
DORES MUSCULARES NA ATIVIDADE FÍSICA
Estas dores podem ser:
- Agudas: ocorrem durante e logo após a prática esportiva causada pela falta de fluxo sanguíneo nos músculos, mas costuma desaparecer ainda durante o treino;
- Crônicas: são demoradas e aparecem entre 24 e 48 horas após o exercício físico. Depende quase que diretamente da intensidade, tipo e duração do esforço realizado.
As pessoas mais sujeitas a sentir estas dores são os iniciantes, devido ao corpo não estar
adaptado, mas qualquer pessoa que não esteja acostumada com aquela determinada modalidade também poderá sentir as dores musculares.
A dor quase sempre é um sinal de alerta e não deve ser ignorada, porém, se for suportável deve-se manter a rotina dos exercícios mesmo que seja necessário reduzir a intensidade.
“O importante é ficar atento a qualquer que seja o tipo de dor, pois este pode ser o sinal de mais atenção ao seu corpo!”
No caso de uma dor aguda a atenção deve ser redobrada, até mesmo a suspensão da atividade física poderá ser a melhor atitude. O ideal é sempre usar o bom senso!
Alguns cuidados podem e devem ser tomados para evitar ou diminuir ao máximo as dores. Eles são:
1) Fazer alongamentos simples antes e depois da atividade física;
2) Aquecer corretamente antes dos exercícios físicos;
3) Fazer uma adaptação progressiva aos exercícios;
4) Evitar mudanças bruscas dos treinos e exercícios.
Para minimizar e não piorar ainda mais o quadro quando as dores já tiverem tomado conta de você, o melhor a fazer é:
1) Alongar levemente;
2) Passar por sessões de massagens que aliviam a dor;
3) Evitar exercícios mais intensos que podem aumentar a dor;
4) Fazer leves caminhadas, pois esta aumenta a circulação sanguínea nas áreas afetadas;
5) Reduzir muito o ritmo dos exercícios até que a dor desapareça;
6) Se a dor persistir por mais de 7 dias, procurar um médico especialista.
O importante é ficar atento a qualquer que seja o tipo de dor, pois este pode ser o sinal de mais atenção ao seu corpo!
Coluna assinada por:
Vanessa Salvador Marietto
Consultora de fitness do Cyber Diet.
CREF 020396-G/SP
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
EFEITOS DE 10 TIPOS DE DROGAS
http://www.youtube.com/watch?v=VCNDeMi2qdA&feature=player_embedded
JUVENTUDE EM RISCO
de comportamento e fazem da vítima o algoz
Antes de explodir em socos e pontapés, a violência protagonizada pelos jovens se manifesta de forma sorrateira. Algumas vezes começa no seio familiar, que, por princípio, deveria ser reduto absoluto de proteção. Nem sempre a agressão é física. Ela está mascarada por olhares e gestos ameaçadores, no abandono familiar ou no bullying dos colegas. Uma rotina que, em boa parte das vezes, transforma vítimas em algozes, não apenas na rede pública como também nas escolas particulares.
Acuados, esses jovens reproduzem a violência sofrida como se clamassem por socorro. Os gritos ecoam nas salas de aula e acabam registrados no Livro de Ocorrência das instituições de ensino e em pastas confidenciais, quando o caso é mais grave. Durante três dias, o Correio percorreu escolas públicas de cidades ao redor de Brasília e também no Plano Piloto. Os relatos impressionam pela crueldade a que meninos e meninas são submetidos quando têm seus direitos fundamentais violados.
As evidências de que algo grave está acontecendo com a criança podem estar na queda do rendimento escolar, numa tristeza repentina, nas respostas malcriadas para professores ou colegas. De olho nas mudanças de comportamento de Marisa, 14 anos, a direção da escola descobriu que menina era violentada pelo padrasto desde os 9. Já a dor de Robson, 17, é na alma. Faltam-lhe dois dentes da frente. Por isso, ele evita sorrir a qualquer custo. Não quer ser motivo de chacota dos colegas. Quando a tristeza de ser abandonada pela mãe é maior do que Letícia pode suportar, ela esmurra ou se joga contra a parede.
Especialistas ouvidos pelo Correio concordam que jovens violentos muitas vezes reproduzem a violência sofrida. Um dos desafios é fortalecer a rede de proteção. Um trabalho que já foi iniciado pela Secretaria de Educação. Mas a escola não é a única responsável. Toda a rede — assistência social e saúde, por exemplo — precisa atuar de forma articulada antes que a violação dos direitos resulte em agressões físicas e até na morte desses garotos.
Em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente, os nomes das crianças citadas na reportagem são fictícios, assim como os nomes dos profissionais de educação.
Intimidações
São todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Essas ações intimidam a vítima. O bullying ocorre em atos como colocar apelidos, gozar, sacanear, discriminar, ignorar, entre outros (Fonte: www.bullying.com.br)
Fuga da rotina
É um caderno grande, com capa dura, no qual é relatado qualquer fato que foge à rotina escolar, como briga entre jovens ou desacato a professor.
Casos de violência
Sexo e prostituição
Trazer à tona a dor desses meninos exige sensibilidade e paciência. No caso de Marisa, 14 anos, os abusos sexuais do padrasto e as acusações da mãe de que ela seduzia seu agressor se manifestaram de duas formas. Ela praticamente abandonou a escola. Quando vai, ela sofre desmaios, queixa-se de fortes dores de cabeça ou enjoos. No último ano, a situação piorou. Ela confiou parte de seu drama a uma professora, que, pela gravidade do caso, acionou o orientador educacional, Maurício, 27 anos.
Após três encontros, Marisa se abriu. “Ela é filha adotiva. Os pais se separaram e a mãe casou-se pela segunda vez. Ela conta que o padrasto a violenta e a mãe não acredita”, relata Maurício. A menina escreveu duas cartas para Maurício. Numa delas, diz que vai para o inferno e que seu destino é morrer. “Quando li aquilo, senti um pavor enorme.” Maurício denunciou o caso ao Conselho Tutelar em junho de 2008, onde o assunto é tratado com sigilo absoluto.
O fato é que, passado mais um ano, Marisa está cada vez mais longe da sala de aula. Disse a Maurício que, apesar da reunião com o Conselho Tutelar, tudo continua como antes. Inclusive as tentativas do padrasto em violentá-la depois que a mãe adotiva vai dormir. “Recentemente, descobrimos que ela está se prostituindo”, conta Maurício. Perguntado como se sente ao saber que Marisa ainda é vítima de violência, Maurício respira fundo. “Descrença é a palavra. Me sinto muito mal. A sensação é a de que o trabalho de encontrar a violência e denunciá-la é inútil. Não tem muito resultado.”
A falta que o riso faz
Apesar da pouca idade, a rotina desses jovens tem um peso enorme sobre seus ombros. O drama de menino que esconde o riso para evitar zombarias é comovente. Há cerca de um mês, ele procurou a orientadora educacional Maria e pediu, repetidas vezes, a transferência para outra turma. “Ninguém leva nada a sério. Eles (colegas) não querem saber de estudar. Por favor, me troca de turma?”, insistiu Robson.
Robson perdeu a espontaneidade do sorriso quando dois dentes da frente caíram. “Fui atropelado quando tinha 7 anos e fiquei 15 dias em coma. Tomei muito antibiótico. Aí, meus dentes ficaram fracos”, conta. Desde então, ele tornou-se vítima de um tipo de violência que não deixa marcas físicas, mas provoca uma imensa dor na alma: o bullying. “Perdi um ano (de escola) porque os meninos ficavam zombando de mim. Ninguém fez nada. Eu preferi largar tudo para não fazer nenhuma besteira.”
O menino não segura as lágrimas. Mantém a cabeça baixa e a mão a esconder a boca. “Raramente eu sorrio, tenho vergonha. Eles (os colegas) perguntam: ‘Ei, esse dente aí tá nascendo ou tá caindo?’. Eu não guardo rancor de ninguém. Mas fica aquele negócio assim no peito, sabe?” Filho de pais separados, Robson mora com a avó.
Há cerca de um mês e meio, Maria foi ao posto de saúde pedir um tratamento dentário para Robson. “Por falta dos dentes, ele tem autoestima muito baixa. É introvertido e tem dificuldade de se expor. Quando fala em sala de aula, os outros riem”, explicou. Maria procurou a Coordenação de Odontologia da Secretaria de Saúde. Até a última sexta-feira, ela não tinha recebido nenhuma resposta.
Colégio, porto seguro
Os muros do colégio tornaram-se um porto seguro para Pedro, 17 anos. Fora dos limites da escola, ele vive amedrontado. Nunca faz o mesmo caminho de casa para a instituição de ensino. Vive sob a ameaça de traficantes por conta de uma dívida de R$ 1 mil em drogas. Um mundo que o jovem tenta deixar para trás após cumprir 45 dias de internação no Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje).
Desde que saiu da instituição, ele cumpre medida socioeducativa de liberdade assistida. Está matriculado na escola e mantém notas boas, apesar da insegurança que vive. “Pode-se dizer que está numa prisão domiciliar. Ele sempre fica trancado em casa para não ser visto pelos traficantes. Os pais têm medo de pagar a dívida e a situação se agravar ainda mais”, conta a orientadora educacional Laís.
A situação de risco de Pedro e dos pais dele preocupa a direção do colégio. Laís pediu ajuda aos profissionais do Centro de Referência Especial de Assistência Social (Creas). “Precisamos conseguir um lugar seguro, onde a família se sinta segura. O Pedro comenta que, se quisesse ter uma arma, conseguiria fácil. Mas não é este o caminho que ele quer seguir. A angústia que esse menino sente eu também sinto. Queria poder fazer mais”, lamenta Laís.
Quero minha mãe
Pelo menos duas escolas visitadas pelo Correio estão sem orientador educacional, que é a pessoa preparada para lidar com os problemas mais graves envolvendo os alunos. Na falta desse profissional, professores e diretores fazem o que podem. É o caso da professora Elaine. Há pelo menos um ano, ela tenta ajudar Letícia, 15 anos. A menina não aceita o abandono da mãe, que a deixou sob os cuidados de uma tia. Está com dificuldade de aprendizagem e de relacionamento com colegas e professores.
Pelo olhar de Letícia, Elaine percebeu que ela queria ajuda, mas não conseguia pedir. Chamou-a para conversar e levou um susto. “Ela se levantou e começou a chorar e a esmurrar a parede. Percebi a gravidade da situação.” Depois de acalmar a menina, Elaine correu para o banheiro. “Fui chorar. Meu coração ficou… nem sei dizer. Eu me senti completamente impotente. Não tenho formação profissional para agir em situações como essa, conto apenas com meus instintos. Faço o que faria se fosse uma pessoa da minha família.”
Adriana Bernardes
Erika Klingl
CORREIOWEB
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
ALGUMAS DICAS PARA SAÚDE
#Leite materno como hidratante para os mamilos: Você sabia que lavar os mamilos com sabonete pode ressecá-los ainda mais, provocando mais rachaduras?
#Centelha Asiática para combater a celulite: Ela reorganiza as fibras de colágeno que é o responsável pela firmeza da pele
#Impotência e fumo: Os homens que fumam bastante possuem mais chances de desenvolver a impotência
#Goiaba uma boa fonte de vitamina C: Você sabia que a goiaba contém mais vitamina C do que o limão?
#Mamão uma delícia cheia de benefícios: É indicada para quem possui estômago sensível, quer manter o peso ou está querendo emagrecer
#De olho no melanoma (câncer de pele): O sol é o inimigo número um da doença, principalmente, entre as pessoas de pele mais clara
#Comer para ficar inteligente: Que tal uma barrinha de cereais antes da prova?
#Antidepressivo natural: A erva de São João é um conhecido antidepressivo natural, auxiliando no tratamento de distúrbios do sono e até insônia
#Esporte contra a depressão: Confira porque a prática de esportes é uma boa saída para quem sofre de depressão
#Vegetais no controle da pressão alta: Uma dieta rica em verduras e frutas ajuda a controlar a hipertensão arterial .
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
LANÇAMENTO DO LIVRO "ESPIRITO SANTO"
Eu e meus amigos Luiz Eduardo Soares (antropólogo e escritor) e Carlos Eduardo Ribeiro Lemos (Juiz de Direito), estamos lançando um livro sobre a história recente de combate ao crime organizado no Espírito Santo. As primeiras unidades saíram da gráfica no último dia 04/09 e os demais exemplares estarão nas principais livrarias do país a partir do dia 10/09. Trata-se de um relato forte, baseado em fatos verídicos, sobre as dificuldades de enfrentar grupos criminosos poderosos, que há muito vinham atuando quase que impunemente.
As vitórias, tragédias e reflexões sobre esse momento da vida dos capixabas estão retratadas no livro, mas representam apenas uma amostra do que está acontecendo na maioria dos Estados e poderes brasileiros.
Buscamos com esse livro registrar a luta de algumas pessoas para mudar o estado caótico que se encontrava o ES e, ousando, provocar um debate no país sobre o papel das instituições na manutenção do Estado Democrático de Direito e de como certos poderes instituídos, caso usados indevidamente, têm o condão de afetar negativamente a vida de milhões de pessoas.
A intenção do livro não é criar heróis ou bandidos. Queremos mostrar que se cada um cumprir com determinação o papel, o dever para o qual foi destinado, seja quando assume uma função pública, seja quando desempenha um papel político ou de liderança, a vida de todos nós cidadãos ficaria melhor. Encaminho em anexo, material de divulgação do livro produzido pela editora, para que você nos ajude a divulgá-lo junto a seus amigos e peço, caso tenha oportunidade de lê-lo, se possível, envie para este email sua crítica sobre o trabalho.
Agradeço a atenção e um forte abraço!
Rodney Rocha Miranda - Delegado da Polícia Federal
Secretário Estadual de Segurança do ES
NOVAS DICAS DE UTILIDADE PÚBLICA
TELEFONES DE EMERGÊNCIA
Corpo de Bombeiros 193
Polícia Civil 197
Defesa Civil 199
Polícia Federal 194
Delegacias de Atendimento à Mulher 180
Polícia Militar 190
Disque-Denúncia 181
Polícia Rodoviária Federal 191
Pronto-Socorro 192
Polícia Rodoviária Estadual 198
TELEFONES ÚTEIS
Acidentes de Trânsito 3340-6621
Aeroporto Internacional de Brasília 3364-9000
Água e Esgoto 115
Al-Anon 3273-0404
Atendimento ao Usuário - Metrô-DF 3353-7373
Central de Serviços Alcoólicos Anônimos 3226-0091/3351-9644
Companhia Energética de Brasília - CEB 0800-610196
CVI - Centro de Valorização do Idoso 0800-6441401
Delegacia da Mulher 3244-3400
Delegacia de Proteção ao Menor e ao Adolescente 3361-1049
Detran 154
Disk-Aids/GAPA 3326-7000
Ibama 152
INSS 0800-780191
Justiça Eleitoral 148
Polícia Federal 3311-8000
Procon 151
PRODECOM - Promotoria de Defesa do Consumidor 3343-9851
Receita Federal 0300-780300
SEAC 156
SOS Criança 1407
Transporte Público 118
TeleHansen 0800-262-001
Vigilância Sanitária 150
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
CRACK
A merla é misturada ao bicarbonato de sódio e água. O bicarbonato de sódio faz com que a mistura tenha um baixo ponto de fusão (passagem de sólido para líquido) e ebulição (uma forma de passagem de líquido para gasoso), tornando possível a queima da droga com o auxílio de cinzas, que são colocadas em um cachimbo, junto ao crack.
O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante e é tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa - bastando um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como lata de alumínio furada por exemplo.
O crack eleva a temperatura corporal, podendo levar o usuário a um acidente vascular cerebral. A droga também causa destruição de neurônios e provoca no dependente a degeneração dos músculos do corpo (rabdomiólise), o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo: ossos da face salientes, braços e pernas ficam finos e costelas aparentes. O usuário de crack torna-se completamente dependente da droga em pouco tempo. Normalmente o viciado, após algum tempo de uso da droga, continua a consumi-la apenas para fugir aos desconfortos da síndrome de abstinência - depressão, ansiedade e agressividade - comuns a outras drogas estimulantes.
"Pedras" de crack.O uso do crack - e sua potente dependência - frequentemente leva o usuário à prática de pequenos delitos, para obter a droga. Os pequenos furtos de dinheiro e de objetos, sobretudo eletrodomésticos, muitas vezes começam em casa. O dependente dificilmente consegue manter uma rotina de trabalho ou de estudos e passa a viver basicamente em busca da droga, não medindo esforços para consegui-la.
Estudos relacionam a entrada do crack como droga circulante em São Paulo ao aumento da criminalidade e da prostituição entre os jovens, com o fim de financiar o vício. Na periferia da cidade de São Paulo, jovens prostitutas viciadas em crack são o nicho de maior crescimento da AIDS no Brasil.
O efeito social do uso do crack é o mais devastador, entre as drogas normalmente encontradas no Brasil.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - VIVA AS FRUTAS!
Na cozinha, quando os alimentos são denominados frutos, o termo é mais utilizado para designar os frutos de plantas comestíveis, doces e carnudos, e que incluem, como exemplo, ameixas, maçãs e laranjas. Apesar de em culinária a palavra fruta ter uma utilização limitada, um grande número de produtos hortícolas, como nozes ou grãos, são também denominados em botânica como os frutos de várias espécies vegetais. Não existe uma única terminologia que realmente encaixe a enorme variedade que é possível de encontrar entre os frutos das plantas.
A grande maioria dos frutos, incluindo a fruta carnuda como a maçã, o pêssego, pêra ou manga são comercialmente valiosos para a alimentação humana, sendo consumidos frescos ou desidratados, em conserva ou na forma de compotas. Muita fruta é utilizada para fazer bebidas, como sumos de frutas (sumo de laranja, sumo de maçã, sumo de uva, etc) ou para fazer bebidas alcoólicas, como o vinho e aguardente.
Vários legumes são na realidade frutos botânicos, como o tomate, a beringela, o pimento, a abóbora, o feijão verde ou o pepino. Também as especiarias como a baunilha, a paprika, a pimenta da Jamaica e pimenta preta têm origem em frutos, mais especificamente em bagas.
Os frutos possuem um alto valor nutricional e possuem geralmente altos índices de fibras, água e vitaminas. A fruta contém também diversos fotoquímicos que são fundamentais para a saúde e preservação dos tecidos celulares e prevenção de doenças relacionadas com a má nutrição. O consumo regular de fruta está associado à redução do risco de cancro, de doenças cardiovasculares, da doença de Alzheimer, cataratas e de alguns dos declínios associados com o envelhecimento.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
ECSTASY
É consumido injetado, inalado, e por via oral. Apresenta-se em forma de pastilhas, comprimidos, barras, cápsulas ou pó. O ecstasy, a nível cerebral, age aumentando a produção e a diminuição da reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina. Seus efeitos surgem após vinte e setenta minutos, atingindo estabilidade em duas horas, pode agrupar efeitos da cannabis, das anfetaminas e do álcool.
Os efeitos físicos são taquicardia, aumento da pressão sanguínea, secura da boca, diminuição do apetite, dilatação das pupilas, dificuldade em caminhar, reflexos exaltados, vontade de urinar, tremores, transpiração, câimbras ou dores musculares.
Quanto aos efeitos psíquicos, o ecstasy ocasiona sensação de intimidade e de proximidade com outras pessoas, aumento da comunicação, da sensualidade, euforia, despreocupação, autoconfiança e perda da noção de espaço. Em longo prazo podem ocorrer alguns efeitos tais como lesões celulares irreversíveis, depressão, paranóia, alucinação, despersonalização, ataques de pânico, perda do autocontrole, impulsividade, dificuldade de memória e de tomar decisões.
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
terça-feira, 8 de setembro de 2009
DICAS DE SAÚDE
Suco de beterraba aumenta em até 16% o tempo de exercício.
Se você é daqueles que se cansam só de pensar em fazer atividade física, o resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Exeter e Escola de Medicina Peninsula, na Inglaterra, concluiu que um detalhe simples pode deixar a prática menos fadigante: beber suco de beterraba. O líquido aumenta a resistência e ajuda a se exercitar por até 16% mais tempo.
A equipe do estudo analisou oito participantes do sexo masculino, de 19 a 38 anos. Os voluntários ingeriram 500 ml diariamente de suco de beterraba por seis dias consecutivos antes de completar uma série de testes envolvendo pedalar em bicicleta ergométrica. Em outra ocasião, receberam groselha negra durante o mesmo período para, então, suar a camisa com os exercícios propostos.
Depois de consumir o suco de beterraba, o grupo foi capaz de colocar o corpo em ação, em média, por 11,25 minutos e 92 segundos a mais do que com o auxílio da groselha negra. A iguaria vermelha também conferiu menor repouso da pressão arterial.
Os pesquisadores ainda não têm certeza do exato mecanismo que faz com que o nitrato da beterraba estimule a resistência. No entanto, suspeitam que possa ser um resultado da sua transformação em óxido nítrico no corpo, reduzindo o custo de oxigênio do exercício. "Ficamos surpreendidos com os efeitos do suco de beterraba no consumo de oxigênio, porque não podem ser alcançados por qualquer outro meio conhecido, incluindo treinamento", disse o professor Andy Jones, da Universidade de Exeter, ao site Science Daily.
A idéia dos cientistas é realizar novos estudos para tentar compreender de forma mais detalhada os efeitos dos alimentos ricos em nitrato na fisiologia da atividade física. Eles acreditam que os resultados poderiam ser de grande interesse para idosos ou pessoas com doenças cardiovasculares, respiratórias ou metabólicas, além de atletas de resistência e amadores.
Fonte: www.terra.com.br
VIOLÊNCIA URBANA
Veja links relacionados:
Brasil Escola – A violência no Brasil.
Semu – Os tipos de violência.
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domingo, 6 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
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quinta-feira, 3 de setembro de 2009
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