sábado, 27 de fevereiro de 2010

REUNIÃO MAURO CEZAR e SILVANA CRUZEIRO VELHO

05.03. 09 REUNIÃO COM EX. DA EQUIPE DO DEP. BRUNELLI E LIDERANÇAS DO CRUZEIRO PARA ESTAR APRESENTANDO O MAURO CESAR E FORMANDO GRUPO DE APOIO E TRABALHOS. UMA NOVA EQUIPE QUE PROMETE FAZER A DIFERENÇA..
SILVANA FURTADO - 81521934

- SINDEPO tem encontro com o governador do DF WILSON LIMA

Na manhã desta quinta-feira (25.02.10) a Diretoria do SINDEPO, Dr. JOÃO CARLOS LÓSSIO, Presidente em exercício, Dr. MAURO CEZAR LIMA, Presidente Licenciado, Dr. CARLOS ALBERTO DA SILVA, Secretário Geral em exercício, o Deputado Federal LAERTE BESSA, o Deputado Distrital MILTON BARBOSA e representantes da ADEPOL, ABRML, ABPC e outras estiveram reunidas com o governador do DF WILSON LIMA, o Secretário da Fazenda ANDRÉ CLEMENTE e o Diretor-Geral da PCDF PEDRO CARDOSO, para tratar das negociações relativas à reestruturação da carreira da PCDF.

No encontro o Governador WILSON LIMA, se mostrou sensível ao pleito da categoria disse que iria analisar a questão, marcando outra reunião para amanhã (sexta-feira), quando oferecerá uma proposta para as entidades de classe. Foi salientado ao Governador que as entidades de classe da policia civil vem reivindicando a reestruturação da carreira policial civil desde 2008, sendo desde esta época a categoria não recebeu qualquer aumento em seus subsídios, para recompor perdas salariais que já ultrapassam mais de 20% (vinte por cento).

As entidades de classe e os Deputados solicitaram ao senhor Governador WILSON LIMA, que concordou de pronto, em manter no cargo o atual Diretor-Geral da PCDF, PEDRO CARDOSO, e lhe permitisse montar sua equipe de trabalho, fazendo as modificações nos cargos de chefia, caso necessário.

O Presidente em exercício do SINDEPO JOÃO CARLOS LÓSSIO solicitou ao Governador WILSON LIMA que fossem pagas as licenças prêmios não gozadas aos policiais civis aposentados, visto que o TCDF, em uma ação impetrada pelo SINDEPO, proferiu recente decisão favorável ao caso.

O Presidente licenciado do SINDEPO MAURO CEZAR LIMA esteve presente na reunião e na oportunidade desejou ao senhor Governador WILSON LIMA pleno sucesso em sua gestão frente ao GDF.

O Governador WILSON LIMA foi presenteado com uma agenda e uma caneta personalizada do SINDEPO e na oportunidade determinou ao Secretário de Fazenda ANDRÉ CLEMENTE que fizesse estudos visando viabilizar o pagamento das licenças prêmios não gozadas de forma parcelada acrescentando, ainda, que assinaria a mensagem da reestruturação com a caneta que lhe fora presenteada

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Énecessária a representação da vítima de violência doméstica para propositura deação penal

Por maioria, a Terceira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu ser necessária a representação da vítima no casos de lesões corporais de natureza leve, decorrentes de violência doméstica, para a propositura da ação penal pelo Ministério Público. O entendimento foi contrário ao do relator do processo,ministro Napoleão Nunes Maia Filho.

O relator considerava não haver incompatibilidade em se adotar a ação penal pública incondicionada nos casos de lesão corporal leve ocorrida no ambiente familiar e se manter a sua condicionalidade no caso de outros ilícitos.
Segundo o ministro, não é demais lembrar que a razão para se destinar à vítimaa oportunidade e conveniência para instauração da ação penal, em determinados delitos, nem sempre está relacionada com a menor gravidade do ilícito praticado.
“Por vezes, isso se dá para proteger a intimidade da vítima em casos quea publicidade do fato delituoso, eventualmente, pode gerar danos morais,sociais e psicológicos. É o que se verifica nos crimes contra os costumes.Assim, não há qualquer incongruência em alterar a natureza da ação nos casos delesão corporal leve para incondicionada enquanto se mantêm os crimes contra oscostumes no rol dos que estão condicionados à representação”, afirmou. Oministro Og Fernandes e o desembargador convocado Haroldo Rodrigues acompanharamo voto do relator.
Entretanto, o entendimento predominante considerou mais salutar admitir-se, em tais casos, a representação, isto é, que a ação penal dependa da representaçãoda ofendida, assim como também a renúncia. Para o decano da Seção, ministro Nilson Naves, “a pena só pode ser cominada quando for impossível obteresse fim através de outras medidas menos gravosas”.
Além do ministro Nilson Naves, divergiram do entendimento do relator osministros Felix Fischer, Arnaldo Esteves Lima, Maria Thereza de Assis Moura,Jorge Mussi e o desembargador convocado Celso Limongi.

Recurso
A questão foi apreciada em um recurso especial destacado pelo ministro Napoleão Nunes Maia Filho como representativo dessa discussão para ser julgado pelo ritoda Lei dos Recursos Repetitivos (Lei n. 11.672/2008), diante dos inúmeros recursos que chegam ao STJ sobre esse ponto da lei.
O recurso foi interposto pelo Ministério Público do Distrito Federal e dosTerritórios com o objetivo de reverter decisão do tribunal local que entendeu que “a natureza da ação do crime do artigo 129, parágrafo 9º, do Código Penal é pública condicionada à representação”.
Para o TJ, o artigo 41 da Lei n. 11.340/06, ao ser interpretado com o artigo 17do mesmo diploma, apenas veda os benefícios como transação penal e suspensãocondicional do processo nos casos de violência familiar. Assim, julgou extintaa punibilidade (cessação do direito do Estado de aplicar a pena ao condenadodevido à ação ou fato posterior à infração penal) quando não há condição de instaurar processo diante da falta de representação da vítima.
No STJ, o MP sustentou que o crime de lesão corporal leve sempre se processou mediante ação penal pública incondicionada, passando a exigir-se representação da vítima apenas a partir da Lei n. 9.099/95, cuja aplicação foi afastada peloartigo 41 da Lei n. 11.340/06 (Lei Maria da Penha).

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vem aí a Meia Maratona das Pontes

Brasília será palco de mais uma Meia Maratona. Já estão abertas as inscrições para a Meia Maratona das Pontes, que se realizará no dia 28 de fevereiro deste ano. As inscrições já estão abertas.


Em um dos pontos percursos mais bonitos de Brasília, o Pontão do Lago Sul, será realizada a primeira edição da Meia Maratona das Pontes. A prova, que tem largada prevista para as 7h30 da manhã do dia 28 de fevereiro deste ano, espera a presença de 1000 atletas.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 20 de fevereiro com preço promocional de R$50,00. Após esta data e até o dia 23, o valor tem acréscimo de R$ 10,00. Além da internet, as inscrições também poderão ser feitas nas lojas Mormaii do Brasília Shopping, Pátio Brasil e Pontão do Lago Sul. Estrutura de prova

Segundo a organização do evento, uma grande estrutura será montada para atender os atletas durante o evento. Tendas de hidratação, banheiros químicos e ambulâncias a cada 5km garantirão a segurança dos atletas nos 21km da prova. Na chegada, estarão esperando os competidores massagistas e kit atleta com isotônico. Os inscritos receberão camiseta de poliamida, estarão cobertos por seguro contra acidentes pessoais e cobertura hospitalar. Ao completar a prova, haverá medalha para todas.

Percurso

O percurso da prova dispensa comentários. Com largada e chegada no Pontão do Lago Sul, os atletas partirão pela avenida das nações e cruzarão a Ponte JK, já considerada como uma das mais bonitas do mundo. O visual deve impressionar. O retorno é pela via do Lago Sul e os metros finais serão pela ponte Costa e Silva, onde o visual do lago Paranoá é um atrativo a mais. Com percurso praticamente plano e apenas uma subida, pode ser uma ótima oportunidade de garantir uma boa marca pessoal nos pouco mais de 21km da Meia Maratona.

Evite antes de correr

Todo corredor sabe que manter uma dieta equilibrada é um dos fatores mais importantes para quem pratica atividade física e deseja obter melhores resultados. Alguns alimentos, ao serem ingeridos antes da prática do esporte, podem prejudicar o desempenho do atleta. Por isso, o O2 Por Minuto fez uma lista com 10 alimentos que você deve evitar antes de correr.


Os alimentos ricos em gordura tornam a digestão mais lenta e também demoram para se transformar em energia. Assim, atrapalham a performance do corredor durante a prova.

“Os alimentos que contém gorduras, como manteiga, margarina e leite integral só devem ser usados 2 horas antes do treino, porque tornam a digestão lenta. O atleta precisa de energia disponível quando inicia o exercício e durante a prova. Se ele se alimentar com alimentos gordurosos, os ácidos graxos permanecem no estômago e no intestino por mais tempo, dando a sensação de estômago pesado, podendo causar mal-estar, e levando à vômitos caso o corredor não esteja adaptado a esta refeição antes da corrida” explica Ana Paula de Souza, nutricionista da Clínica de Nutrição Santé.

Fibras

“Existem alimentos saudáveis, ricos em fibras e cheios de vitaminas e minerais, porém, nem sempre o que é saudável é a melhor opção antes do treino”, afirma Mariana Escobar, nutricionista da VITTA Exercício & Clínica de Saúde.

Alimentos como granola, aveia, saladas, pães integrais e cereais não são a melhor opção antes da corrida, pois demoram a ser digeridos e podem estimular o processo gastrointestinal. “As saladas, por exemplo, principalmente cruas, além de diminuírem o tempo de esvaziamento gástrico, ainda provocam calmaria e sono, prejudicando a performance”, diz Ana Paula.

Leite

Para muitas pessoas, o leite faz parte do café da manhã, e tem grande importância por ser rico em proteínas. Porém, para quem vai realizar uma prova ou sair para treinar, ele não é indicado, pois pode causar desconforto gástrico, como explica a nutricionista Aline Castro.

“Se ingerido antes do treino ou da prova, o leite deixa lento o esvaziamento gástrico. Além disso, a lactose tem um efeito calmante, o que pode gerar no atleta, durante a atividade física, enjôo e sono”.

Alimentos de Alto Índice Glicêmico

Os alimentos e bebidas que contêm alta concentração de açúcar também podem prejudicar o desempenho do corredor se ingeridos antes do treinamento.

“Açúcares simples, suco de laranja, suco de uva, melados, ou seja, alimentos de alto índice glicêmico, elevam a glicemia muito rápido, além disso, também estimulam a liberação de insulina. Níveis elevados de insulina antes do exercício podem ocasionar uma hipoglicemia de rebote”, explica Mariana.

Carnes

“Todas as carnes contêm gordura intrínseca não visível e também dificultam a digestão. A energia proveniente dos alimentos, seja para armazenamento ou para uso imediato pelo organismo, só acontecerá quando os nutrientes já tiverem passado pelo processo de digestão e estiverem na corrente sanguínea, encaminhando para células e tecidos muscular e hepático”, afirma Ana Paula.

Com a demora da digestão, o corpo não poderá usufruir da energia gerada por esse tipo de alimento. “Se o treino é daqui a 30 minutos, um atleta não deverá consumir a carne, pois leva cerca de 3 a 4 horas para que a digestão dela seja feita. Dessa forma, o corredor não terá energia disponível, mas sim muito alimento no estômago”, completa Ana Paula.

Refrigerantes

As bebidas gaseificadas também devem ser evitadas antes dos treinamentos e corridas. “Os refrigerantes, principalmente os de cor escura, não são boa opção antes da prática do esporte, pois podem gerar desconforto gástrico no atleta, podendo causar também gases”, afirma Aline. “Além do desconforto gástrico gerado, por ser uma bebida gaseificada, o refrigerante também contém alta concentração de cafeína, o que pode aumentar a sede durante a prova, causando desidratação”, completa a nutricionista.

Chocolate
Apesar de ser uma reconhecida fonte de energia, o chocolate também não deve ser ingerido antes da prova, como explica Ana Paula de Souza.
“O chocolate contém também muita gordura, tornando a digestão mais lenta. Além disso, a energia fornecida por ele não é instantânea, como no caso de uma fruta ou biscoito, que contêm carboidratos e frutose, energias disponíveis nas células e nos músculos”.
Para substituir o chocolate, Mariana Escobar dá a dica. “Se não conseguir ficar sem o chocolate, as barras energéticas de sabor chocolate são uma boa opção”.
Bebidas Alcoólicas
Durante a prova, o atleta já sofre com a desidratação causada pelo suor, e o álcool em nada ajuda nesse processo, muito pelo contrário, apenas intensifica a perda de líquidos no corredor.
“O álcool tem alto poder diurético, o que só acelera a desidratação do atleta durante a prova. Outro fator importante para a não ingestão de bebidas alcoólicas antes da corrida é que ela causa diminuição do reflexo e desequilíbrio, o que não é nada bom para uma pessoa que está praticando uma atividade física”, afirma Aline Castro.
Massas
As massas, se ingeridas pouco tempo antes da prova, em quantidade excessiva, podem atrapalhar o desempenho do atleta. “As massas são carboidratos complexos que devem ser ingeridos no máximo até 2 horas antes do treino”, diz Ana Paula. “A lasanha, por exemplo, deve ser evitada, pois tem queijo, molho vermelho e presunto, fontes de lipídeos e proteínas que também deixam lento o trânsito intestinal e não disponibilizam energia imediata ao atleta. A lasanha é uma ótima fonte de energia para um jantar, para repor glicogênio muscular e proteínas”.
Alimentos Condimentados
Os molhos apimentados e alimentos que contêm muitos condimentos são grandes vilões para os corredores, já que não são de fácil digestão e também podem prejudicar o desempenho durante a prova.
“Os alimentos desse tipo geram grande desconforto gástrico, principalmente se ligados ao treinamento físico. Podem causar diarréia e flatulência, além de machucar a parede do estômago do atleta”, comenta Aline Castro.

Por Fausto Fagioli Fonseca

Mantenha o sono em ordem depois do fim do horário de verão; veja como

Especialistas dão dicas para não bagunçar o sono com a mudança de horário

Camila Neumam, do R7

Foto por Getty Images

O primeiro passo para que manter o sono em dia é respeitar os horários do relógio, ou seja, tentar ao máximo seguir a rotina. Para quem teve que mudar a rotina e os horários de dormir e acordar por causa do Horário de verão, prepare-se para a nova mudança. Na virada deste sábado (20) para o domingo (21), os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão atrasar seus relógios em uma hora. Essa horinha a mais todos os dias podem aumentar a probabilidade de alterações de sono ao longo da próxima semana.

Em longo prazo, elas podem ser prejudiciais a produtividade no trabalho e até arriscada para quem precisa dirigir ou fazer tarefas nas quais a sonolência é um vilão. Para evitar a bagunça no sono e mantê-lo em ordem, veja abaixo as dicas dadas por especialistas consultados pelo R7.

Para a neurologista Anna Karla Smith, especialista em sono da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o primeiro passo para que manter o sono em dia é respeitar os horários do relógio, ou seja, tentar ao máximo seguir a rotina. Se você costuma dormir às 22h, faço o mesmo depois da mudança de horário, por mais que sinta sono mais cedo.

Respeitar o relógio biológico é muito importante para manter o sono em ordem e evitar a sonolência ao longo do dia, ensina a neurologista.

- Tente sempre dormir no mesmo horário. Uma irregularidade dificulta mais ainda que o seu relógio biológico entenda seu horário. Quando a gente dorme, há alterações psicológicas e hormonais que dependem da regularidade do sono.

Luminosidade e alimentação adequada

Outro ponto importante é ficar atento à luminosidade. Uma das dicas de Anna Karla é deixar a janela entreaberta ou com uma fresta de cortina aberta, antes de dormir, para deixar parte do sol iluminar o quarto durante a manhã. "A luminosidade inibe a mobilização do hormônio melatonina que promove a sonolência. Ele começa a ser liberado quando escurece." Por isso, se você quiser manter o horário de sono regular, evite assistir a televisão ou acessar o computador antes de dormir.
Evitar o consumo de café ou chá preto e fazer exercícios físicos muito fortes após às 21h também ajuda a regularizar o sono, ensina o clínico-geral do Hospital das Clínicas de São Paulo, Jacob Faintuch. Para o clínico, se alimentar demais no jantar, ir dormir sem comer, tomar banho muito frio ou muito quente, e ler livros ou ver filmes muito estimulantes nas horas que antecedem o sono também atrapalham a pegar no sono.
- O horário de verão não é única instância que desequilibra o organismo. Novos turnos de trabalho ou viagens internacionais podem agir da mesma forma, lembra. Para manter a saúde, esses cuidados com o sono devem ser constantes o ano todo. “Dificuldade de dormir ou de acordar podem predispor o paciente a problemas cardíacos. O infarto, por exemplo, costuma ocorrer algumas horas depois de acordar e, principalmente, na segunda-feira, dia que o estresse comumente aumenta”, diz Faintuch.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Bom carnaval

E lembrem-se, se beber não dirija. Use a cabeça não use drogas.

Diretoria do Sindepo visita delegado baleado

O presidente licenciado do Sindepo, Mauro Cezar Lima, visitou hoje (11) o delegado Erito Pereira da Cunha, da Divisão de Operações Aéreas (DOA), ferido com um tiro durante uma operação policial, no dia 8 passado. Erito checava a denúncia de um assalto à transportadora União, no Setor de Oficinas Sul, quando houve a troca de tiros entre o bandido e a polícia. “O Sindepo tranquiliza a categoria e informa que o colega tem bom restabelecimento”, afirmou Mauro Cezar.

Mauro Cezar destaca trabalho de Pedro Cardoso

O presidente licenciado do Sindepo, Mauro Cezar Lima, acredita que a nova direção da Polícia Civil do DF terá condições de desenvolver um excelente trabalho pela cidade. Inclusive com a retomada de divisões para combater o tráfico de drogas nas unidades policiais, ao invés de centralizar todas as investigações para uma só delegacia. “Dr. Pedro Cardoso é um homem operacional e vai saber combater o tráfico descentralizado. A experiência dele e a forma com que fez política darão condições para motivar os policiais civis, que clamam por uma gestão eficiente, apolítica”, afirmou Mauro Cezar.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Magela será interlocutor dos pleitos da PCDF e PF

A diretoria do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo), da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e demais representantes de entidades da Polícia Civil e Federal selaram o comprometimento do deputado federal Geraldo Magela (PT/DF) na luta em defesa da reestruturação das carreiras e da Lei Orgânica das duas instituições.

O encontro foi durante um café da manhã na sede da ADPF, no Lago Sul. Além de Magela, também esteve presente o Secretário de Segurança Pública do DF, Valmir Lemos, que sinalizou o interesse do Governo do DF em colaborar com a execução do pleito.

A idéia da reunião partiu de uma conversa entre o presidente licenciado do Sindepo, Mauro Cezar Lima, e o presidente da ADPF, Sandro Avelar, no final do ano passado. O objetivo era solicitar o apoio do parlamentar, relator-geral do Orçamento da União para 2010, para acelerar a tramitação do projeto de reestruturação das carreiras e da recomposição salarial da PF. A Polícia Civil do DF é parceira da Polícia Federal e juntas trabalham para garantir o reconhecimento e melhores condições para os profissionais de segurança pública.
Magela se comprometeu a interceder junto ao Ministério do Planejamento, da Justiça e da Casa Civil, além do governador José Roberto Arruda para que o reajuste seja viabilizado em 2011, ainda que há previsão de corte no orçamento de 2010.

O delegado Mauro Cezar ressaltou a importância do apoio do deputado Magela para a aprovação das propostas da PCDF e PF no Congresso Nacional. “É fundamental que as polícias tenham um interlocutor para nos ajudar a negociar com os governos do DF e federal”, afirmou.

Presidente em exercício do Sindepo, João Carlos Lóssio, acredita que os pleitos da PCDF ganharão mais agilidade a partir de agora. “Foi fundamental esse encontro para que pudéssemos definir nossos próximos passos”, disse.
Participaram do encontro representantes do Sindepo, da Associação dos Delegados de Polícia (Adepol/DF), da Associação Brasiliense de Peritos em Criminalística (ABPC), da Associação dos Peritos Médicos Legistas de Brasília, do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais (APCF) e da Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais (Abrapol).


Agenda de hoje!

Galera está é minha agenda de hoje!

- Encontro pela manhã com o pessoal do McDonald´s - Sr. Nadim

- Almoço Laerte Bessa (reajuste Lei Orgânica)
- Reuniões diversas na ceilândia

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

'Boa noite Cinderela' agora usa balas, chicletes e frutas

'Boa noite Cinderela' agora usa balas, chicletes e frutas

Vítimas dopadas podem sofrer intoxicação por remédios e correm até mesmo risco de morte
Do R7.Texto: ..Balas, chicletes e frutas são as novas formas encontradas por criminosos para aplicar o golpe do "boa noite Cinderela".
As pessoas que são dopadas podem sofrer intoxicação ou até morrer, já que remédios de uso restrito podem fazer parte dos coquetéis oferecidos às vítimas. Os medicamentos usados são os tranquilizantes, além de ácidos como o GHB, que atua no sistema nervoso central.
Para mais informações acesse:
Fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/-boa-noite-cinderela-agorausa-balas-chicletes-e-frutas-20100209.html

Drogas sintéticas viram moda

Ecstasy, LSD, GHB, Rouphinol e lança-perfume embalam festas de jovens ricos

Irene Oliveira

Há algo de novo nas noitadas do brasiliense. O ecstasy, conhecido como pílula do amor, cada vez mais experimentado por jovens da classe média em raves e boates, aparece agora na versão líquida. É o GHB (gamma-hidroxibutirato), mais uma porta de entrada para os iniciantes no mundo das drogas. Com marketing de substância inofensiva, que provoca euforia sem causar dependência, a droga é experimentada pelos jovens da classe média nas baladas do Distrito Federal.

O estudante, que se identificou apenas como Jefferson, contou como foi sua experiência com a nova droga. “Estava com um copo de suco quando um amigo chegou, pingou uma gota no meu copo e disse para eu provar, dez minutos depois minha visão embaçou e fui tomado por uma euforia e muita disposição, comecei a achar tudo engraçado na festa, a onda só passou quase duas horas mais tarde, quando comecei a sentir dores pelo corpo e muito mal-estar”, relatou.

A nova droga, assim como o ecstay, apresenta uma peculiaridade: aumenta o consumo de água e reduz o desejo de beber álcool. Isso porque, segundo o farmacêutico e bioquímico Nilo Miranda Bezerra Júnior, drogas sintéticas como ecstay, LSD e GHB aumentam consideravelmente a temperatura do corpo e, em consequência, a sede. O calor chega a níveis alarmantes e pode até causar hipertermia maligna. “Usuários destas drogas chegam a beber dois litros de água em menos de duas horas”, disse.

De acordo com a polícia, o GHB é acondicionada em frascos de colírio ou solução nasal e durante as festas as gotas são vendidas aos jovens, por, em média, R$ 50. No Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba há registro de apreensões de GHB pela Polícia Federal desde 2003, quando começou a ser usada no Brasil. Já nos Estados Unidos começou a ser consumida nos anos 1980 em academias, mas sua venda foi proibia em 2000, quando 60 mortes tiveram como causa o uso da droga.

No Brasil, a Portaria 344, de 12 de maio de 1998, da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), trás na lista B1 o GHB como psicotrópico de venda permitida com prescrição médica. O GHB é um pó que ao ser diluído ganha aspecto transparente e sem cheiro, apenas o sabor, segundo especialistas, é salgado. O efeito do GHB é rápido. Em alguns minutos já é possível sentir a euforia.

Segundo especialistas, o GHB atua no cérebro e aumenta a atividade do corpo e a capacidade muscular, e reduz o sono, daí ser usado por frequentadores de academias de ginástica e baladas.

Em 2003, houve registro da morte de um jovem por overdose de GHB em Curitiba. Já no meio artístico, o ator americano River Phoenix morreu, em 1993, aos 23 anos, após overdose da droga.

EFEITOS

Segundo o farmacêutico e bioquímico Nilo Miranda Bezerra Júnior, tanto o ecstasy, quanto o GHB causam a reabsorção da serotonina, dopamina e noradrenalina no cérebro, causando euforia, sensação de bem-estar, falta de inibição, aumento da libido e alterações da percepção sensorial. “Em contrapartida os riscos de problemas são incontáveis e altíssimos, sobretudo se o uso da droga for combinado com grandes quantidades de bebidas alcoólicas”, alertou.

O bioquímico destacou que após o uso da droga os efeitos são hipertermia, náuseas, vômito, taquicardia e depressão. “Ainda estuda-se o perigo de desenvolvimento de doenças psicóticas pelo uso contínuo, como a esquizofrenia”, assinalou.

De acordo com a National Institute on Drug Abuse (Nida), a composição do GHB é predominantemente depressora do sistema nervoso central, assim como o Rouphinol. Estudos feitos pelo instituto apontam que a droga pode causar insuficiência respiratória, deixando o paciente em coma. Esses casos geralmente ocorrem quando o GHB é consumido junto com bebidas alcoólicas.

Parentes de vítimas de overdose com o GHB criaram nos Estados Unidos uma organização não governamental que faz campanha contra o uso da droga. O site da entidade - www.projectghb.org - exibe fotos de jovens mortos e lista mais de 200 casos relacionados ao GHB.

NO DF

O GHB é novo no Distrito Federal. De acordo com a Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil ainda não houve nenhum registro de apreensão da droga na capital. “Sabemos que o GHB é um psicotrópico cuja venda é permitida pela Anvisa com prescrição médica. Entretanto nunca fizemos apreensão nem recebemos denúncia sobre o uso ou venda do GHB, disse João Emílio Ferreira de Oliveira, coordenador da Cord.

Apesar do surgimento de novas drogas, segundo João Emílio a maconha ainda continua sendo a mais consumida, e mesmo com os usuários usando droga sintética a maconha não é deixada de lado.

João Emílio Oliveira destacou que durante um congresso sobre drogas sintéticas em Florianópolis, em 2005, delegados comentaram que no Rio de Janeiro e em São Paulo jovens da classe média alta usavam GHB em boates e festas rave, sempre em frascos de colírio para facilitar a mistura da gota com a bebida, e que era uma droga da elite.

“Nunca apreendemos GHB, mas as drogas sintéticas que a Coord já apreendeu sempre foi com usuário ou traficante de classe média alta”, comentou o delegado. “Em 2007, prendemos o Danielzinho, morador do Lago Norte, com 9.020 micro pontos de LSD.”

As festas raves já foram muito divulgadas no DF. João Emilio Oliveira lembra que o ecstasy, em 2004, chegou a custar R$ 80, e o preço da água nessas festas era elevado devido à sede que a droga causa. “Hoje, quase não se ouve falar em rave e o preço da droga caiu; tanto o LSD, quanto o ecstay custam em média R$ 25”, afirmou. “São drogas de uso muito pontuais, que atingem um universo pequeno, por isso não focamos nelas.”

Crack é epidemia nacional

Especialistas afirmam que as características básicas de consumo e produção das pedras de crack as colocam na condição de epidemia nacional. Deixou de ser taxada, por exemplo, como droga de pobre, para também ser usada pelos mais ricos. O coordenador de Repressão às Drogas da Polícia Civil, João Emílio Ferreira de Oliveira, concorda. "Tal situação vem mudando e o crack passou a ser usado e abusado, já agora, também por dependentes químicos de classes sociais diferenciadas", comentou.

Ele disse que o crack já ganhou muitos adeptos da classe média alta aqui no Distrito Federal e tem deixado pais desesperados. “Temos notícia de vários usuários da classe média, inclusive um jovem do Plano Piloto que abandonou a família para viver nas ruas, aqui no setor central de Brasília, por conta do crack. Muitos pais fazem contato conosco sem saber o que fazer.”

O avanço das drogas segundo o delegado, é responsabilidade da sociedade em que vivemos. “A última caminhada contra as drogas que aconteceu no Parque da Cidade reuniu dez pessoas, enquanto que a marcha pela liberação da maconha reuniu mais de cem”, lamentou.
Fonte:TRIBUNA DO BRASIL