quinta-feira, 17 de junho de 2010

HOMENS UNIDOS PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

A Campanha "Homens Unidos pelo Fim da Violência contra as Mulheres" é uma iniciativa liderada no Brasil pela SPM (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República). Teve início em 2008 e completou seu primeiro ano em novembro passado, com a marca significativa de 45.000 assinaturas de homens de todo o país. Com a adesão de amplos setores da sociedade brasileira que não aceitam a violência contra as mulheres, a campanha neste momento objetiva aumentar o número de assinaturas e apoiadores. A Violência contra as mulheres e meninas só será erradicada quando os homens e a sociedade se recusarem a tolerá-la.
Esta é a razão deste esforço para o qual chamamos todos os homens.
Assine! Um único gesto pode transformar muitas vidas. Una-se você também pelo fim da violência contra as mulheres!
A campanha conta com a parceria do UNIFEM Brasil e Cone Sul (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher), UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), Instituto Papai, Instituto Promundo e Agende – Ações em Gênero e Cidadania.


http://www.homenspelofimdaviolencia.com.br/?p=sobre

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uso e abuso de drogas na adolescência: o que se deve saber e o que se pode fazer

Entre os estudantes de 1º e 2º graus


◦o álcool é também a droga mais utilizada (80,5% usaram pelo menos uma vez na vida, 18,6% usam freqüentemente).

◦Seguem à distância o fumo (28% pelo menos uma vez na vida, 5,3% freqüentemente),

◦os inalantes (17,3% na vida, 2,1% freqüentemente) e

◦os medicamentos psicotrópicos (tranqüilizantes: 7,2% na vida, 0,8% freqüentemente;

◦anfetaminas: 3,9% na vida, 0,5% freqüentemente),

◦em último plano aparecem as drogas ilícitas, como a maconha (3,4% na vida, 0,5% freqüentemente) e

◦a cocaína (0,7% na vida, 0,1% freqüentemente).

Chamam a atenção para a responsabilidade dos profissionais de saúde frente ao problema e as possibilidades de influir positivamente na prevenção.
Sobre os adolescentes, por que experimentam, quem se encontra em risco, fatores de risco, etapas no uso de substâncias e cronologia da adição.
Fazem uma descrição sobre as diversas substâncias, sua composição, aspectos biológicos, quadro clínico, tolerância, intoxicação e síndrome de abstinência. Fumo, álcool, produtos de cannabis, inalantes, cocaína, estimulantes, alucinógenos, hipnóticos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anti-parkinsonianos, opiáceos e narcóticos, esteróides anabolizantes, contaminantes e substâncias semi-sintéticas.

Classificam o abuso de substâncias em 4 níveis.
Dão as linhas mestras para a avaliação clínica: métodos de abordagem, confidência, diagnóstico de uso e abuso, análises clínicas úteis ao diagnóstico, necessidade de consultoria, encaminhamento, métodos de tratamento. Prevenção: 10 regras para os pais.

Introdução
Todos os estudos, a despeito de peculiaridades locais, evidenciam invariavelmente que o álcool é a droga mais utilizada pelos adolescentes, seguida à distância por tabaco, inalantes e medicamentos psicotrópicos. Em último plano aparecem as drogas ilícitas, como a maconha e a cocaína.(3) (11) (13) (14) (15) (16) Levantamento sobre uso de drogas entre estudantes de 1º e 2º graus em 10 capitais brasileiras (dados do CEBRID – Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas da Escola Paulista de Medicina)(3) informam que em 1993, entre os estudantes:

◦80,5% usaram álcool, pelo menos uma vez na vida; 18,6% usaram freqüentemente. (seis ou mais vezes nos trinta dias anteriores à pesquisa).

◦28% usaram tabaco, pelo menos uma vez na vida; 5,3% freqüentemente.

◦22,8% usaram drogas psicotrópicas, pelo menos uma vez na vida; 3,1% freqüentemente.

Mas as prevalências variam em cada levantamento, de acordo com peculiaridades locais. Por isso, conclui-se que o planejamento de qualquer tipo de intervenção visando a redução do abuso de substâncias psicoativas em escolas necessita de uma pesquisa específica, sob pena de serem adotadas estratégias inadequadas.

Outro aspecto a ser considerado é que levantamentos em escolares não espelham a realidade da população, requerendo portanto estudos delineados para tal fim.(12)

Considerações gerais

Os pais e demais adultos habitualmente supõem que o abuso seja de heroína, cocaína e outras drogas “fortes”. De fato, tais drogas são danosas, mas o uso é muito raro, entre os adolescentes, comparado ao de outras substâncias, também prejudiciais, como o fumo, o álcool e a maconha. O fumo, a longo prazo, é responsável por maior número de doenças e perda de anos de vida do que todas as demais drogas somadas. O álcool encontra-se implicado em mais da metade das mortes de jovens em acidentes automobilísticos. A maconha interfere na memória e na aprendizagem.

O fumo, o álcool e as drogas ilícitas devem, portanto, ser considerados de risco e, potencialmente, substâncias de abuso.

É muito difícil diferenciar a experimentação do uso freqüente, do abuso e da adição ou farmacodependência, mas é possível fazer algumas generalizações:

◦quanto mais cedo um adolescente inicia o uso de uma substância, maior é a probabilidade do aumento na quantidade e na variedade do uso;

◦os adolescentes são comumente menos capazes de limitar o uso do que os adultos;

◦a experiência hoje é muito diferente do passado: o número de experimentadores é maior, surgem novas substâncias e combinações cuja sintomatologia se confunde. Além disso, as substâncias conhecidas são diferentes; por exemplo, a maconha nos anos 70 continha menos de 0,2% de THC ( Delta 9 – tetrahidro – canabinol) e 20 anos após contém uma média de 6%, chegando a 14%;

◦o uso ilegal constitui um delito;

◦o jovem atribui à droga a solução de todos os seus problemas;

◦no início do não há sinais e sintomas que os levem à consulta, eles aparecem como conseqüência do abuso e da dependência. Por isso, no começo é difícil que aceitem ajuda;

◦quando há sintomas, o trabalho de reabilitação é difícil e frustrante, sendo baixo o índice de recuperação nos diferentes programas que trabalham com adictos;

◦os resultados dos levantamentos apresentados revelam objetivamente que estamos frente a uma doença grave, e a única forma de não adquiri-la é a prevenção.


Fonte: http://www.adroga.casadia.org/prevencao/uso-abuso-drogas-adolescencia-deve-saber-pode-fazer.htm

terça-feira, 15 de junho de 2010

SAÚDE

  Copa do Mundo de futebol triplica o número de infartos


A Copa do Mundo de futebol começou e junto dela as fortes emoções dos jogos da Seleção Brasileira. Este é o evento esportivo mais aguardado no Brasil e em muitos outros países. A empolgação com as partidas do mundial pode ser revigorante, mas se for vivida muito intensamente, pode causar alguns problemas de saúde, principalmente àqueles que estão diretamente relacionados com o lado emocional do torcedor.

Em 2006, uma pesquisa realizada pela Universidade de Munique demonstrou que o risco de eventos cardíacos entre os alemães podem triplicar durante os jogos do mundial. Não é novidade nenhuma que os jogos da Seleção deixam os apaixonados por futebol apreensivos e com o "coração na mão", mas este pequeno divertimento pode ser trágico se o estado cardíaco do torcedor estiver a ponto de um colapso.

Segundo dados da pesquisa alemã, o risco de homens sofrerem infarto durante o período em que a seleção daquele país esteve em campo foi multiplicado por 3,26. As mulheres sofreram menos, mas também tiveram um aumento no número de ataque cardíaco, cerca 1,8 vezes a mais do que em períodos sem jogos de copa.

Pesquisa no Brasil

A Sociedade Brasileira de Cardiologia decidiu fazer uma pesquisa semelhante à realizada na Alemanha e vai medir a influência de um jogo dramático de futebol sobre a saúde dos espectadores, durante as partidas da Copa do Mundo de 2010.

Quatro hospitais com Unidade Coronariana serão selecionados e o total de eventos cardíacos do mês de maio e sua gravidade serão correlacionados com crises de arritmias, angina, infartos e derrames durante os jogos na África do Sul.

Prevenção

Para o médico Celso Amodeo, cardiologista e nefrologista do Hospital do Coração, os cuidados em relação aos jogos da Copa do Mundo devem ser tomados de acordo com o nível de ansiedade de cada paciente. "Eu oriento meus pacientes mais instáveis a não assistirem aos jogos da Copa, pois qualquer emoção mais forte pode causar um evento cardíaco mais grave", disse.

A ingestão de bebidas alcoólicas e cafeína podem acelerar este processo. Portanto, se o paciente tem um quadro que inspira atenção, é melhor ficar longe dos jogos da Copa do Mundo. "Existe um clima de alerta criado em torno do mundial e as pessoas ficam ansiosas naturalmente. Imagine o estado emocional do torcedor quando, aos 45 minutos do segundo tempo, surge um pênalti para o Brasil que pode definir a classificação da seleção. É melhor evitar esse tipo de ansiedade", disse o médico.

É claro que estes cuidados não se aplicam apenas aos pacientes que já tenham detectado algum tipo de problema cardíaco. O alerta fica especialmente para pessoas que possuem casos de hipertensão na família, colesterol alto e diabetes.

Quem faz parte desse grupo de risco, que engloba principalmente os homens acima de 45 anos, deve tomar um cuidado redobrado. Muitas vezes um ataque cardíaco chega sem avisar, e para que isso não aconteça durante a copa do mundo, o ideal é fazer sempre os exames de rotina para checar se o coração está apto para as grandes emoções que começam a partir desta semana, quando o Brasil finalmente joga.

Redação Terra



segunda-feira, 14 de junho de 2010

VIOLÊNCIA CONTRA MULHER

Por que muitas mulheres sofrem caladas?

Estima-se que mais da metade das mulheres agredidas sofram caladas e não peçam ajuda. Para elas é difícil dar um basta naquela situação. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do agressor; outras acham que “foi só daquela vez” ou que, no fundo, são elas as culpadas pela violência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o agressor, que pode ser preso ou condenado socialmente. E ainda tem também aquela idéia do “ruim com ele, pior sem ele”.

Muitas se sentem sozinhas, com medo e vergonha. Quando pedem ajuda, em geral, é para outra mulher da família, como a mãe ou irmã, ou então alguma amiga próxima, vizinha ou colega de trabalho. Já o número de mulheres que recorrem à polícia é ainda menor. Isso acontece principalmente no caso de ameaça com arma de fogo, depois de espancamentos com fraturas ou cortes e ameaças aos filhos.


O que pode ser feito?As mulheres que sofrem violência podem procurar qualquer delegacia, mas é preferível que elas vão às Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher (DDM) para registrar a Ocorrência. Neste caso, constatando-se lesões corporais pela autoridade policial, a vítima será encaminhada ao IML, podendo, ainda, os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica, o que será estendido aos familiares da mulher, se preciso for.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados Especiais, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e em organizações de mulheres. Todos estes Orgãos são gratuitos e, em regra, possuem atendimento em regime de plantão.

Como funciona a denúncia?

Se for registrar a ocorrência na Delegacia é importante contar tudo em detalhes, indicar testemunhas, se houver, ou informar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados e protegidos do agressor.

A mulher deve ser assistida por advogado ou defensor público que a representará perante o Poder Judiciário em todos os atos processuais. Está na Lei, portando não é uma faculdade, mas sim um dever do Estado. Este procedimento garante à mulher maior proteção do cumprimento da norma legal, porque possui profissional capacitado em Direito para auxiliá-la.

Muitas vezes a mulher se arrepende e desiste de levar a ação adiante, o que com a Lei Maria da Penha não é possível. A mulher somente poderá desistir da representação perante o Juiz e o Ministério Público, mas nem assim impede que este último denuncie o agressor em se constatando a realização de crime.

Em alguns casos, a mulher pode ainda pedir indenização pelos prejuízos sofridos.

Para isso, ela deve procurar a Promotoria de Direitos Constitucionais e Reparação de Danos, consultar advogado ou Defendor Público.


Fonte: http://www.mariadapenha.org.br/a-lei/perguntas-mais-frequentes=================================================================


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PENHA E VIOLÊNCIA CONTRA AS DROGAS



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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Há esperança, ajuda e tratamento disponível à qualquer família se alguém desenvolver um problema de abuso de substâncias

Há modos objetivos para avaliar o problema, e muitos tratamentos novos.

Muitas pessoas recuperam a saúde e dão uma guinada em suas vidas, embora estas lutas anônimas não causem tanto alarde como as lutas públicas de Vera Fisher ou Diego Maradona, diariamente milhões de pessoas estão se recuperando.
Caso a adicção já tenha se instalado, as recaídas podem acontecer sem motivo aparente. Estimule o familiar a conhecer e praticar um "Plano de prevenção à recaída".
Esteja atento aos sinais de aviso mais frequêntes que antecedem as recaídas:

◦As 11 fases e sinais de aviso da recaída:

◦1. Sinais (internos) de aviso de recaída.

◦2. Volta à negação

◦3. Impedimentos e comportamentos defensivo

◦4. Construindo a crise

◦5. Imobilização

◦6. Confusão e super-reação

◦7. Depressão

◦8. Perda de controle do comportamento.

◦9. Reconhecimento da perda de controle

◦10. Redução de opções

◦11. Volta ao uso do químico ou colapso físico e emocional.


Fonte: http://www.adroga.casadia.org/prevencao/prevencao-dicas-pais-manterem-jovens-longe-drogas.htm

quarta-feira, 9 de junho de 2010

ESPORTE É VIDA

Inscrições abertas para 10km Brasil - Longe das drogas correndo


Na folga do Brasil na Copa, venha correr com sua família e amigos, por uma vida mais saudável. Se possível, doe tênis seminovo para nossos irmãos que estão correndo descalços.

Vivemos um momento sensível nas questões concernentes à segurança pública, notadamente com o recrudescimento da violência, colocando em risco grande parcela de nossos jovens, muitas vezes carentes da reafirmação dos valores e princípios éticos, morais, de cidadania, de amor e respeito à própria vida e à do próximo, enfim, da convivência pacífica em sociedade.

A disseminação desses valores em família tem sido prejudicada, na maioria das vezes, pelas dificuldades econômicas por que passa a grande maioria da população.Para garantir melhor qualidade de vida, ou mesmo para se alcançar realização profissional, as pessoas têm trabalhado e estudado cada vez mais, em detrimento do tempo gasto com os filhos, quando estariam acompanhando suas ações e reforçando o ensino sobre os valores e princípios mencionados. O que fazer para preencher essa lacuna? Cruzar os braços e deixar as coisas piorarem? O que poderia ser feito para amenizar essa situação?

De quem é a culpa, do Estado, das empresas, das igrejas, da Família? De quem é a responsabilidade? Resposta: a responsabilidade é de todos, das pessoas físicas e jurídicas, das instituições públicas e privadas, (família, escolas, igrejas, universidades), das empresas com responsabilidade social.

A própria Constituição Federal preceitua em seu artigo 144 que “a segurança pública é dever do Estado, mas DIREITO E RESPONSABILIDADE DE TODOS”.

Nesse espírito é que foi proposta a realização de um grande encontro da família em torno desse esporte que já é o segundo na preferência popular, perdendo apenas para o futebol.

USE ESPORTE, USE ARTE: Mantenha sua família e amigos longe das drogas.

Paulinho Domingues
Para mais informações, acesse o site do evento.

DICAS PARA OS PAIS MANTEREM SEUS FILHOS LONGE DAS DROGAS

Você não perceberá os caminhos que seu filho
está trilhando se não estiver próximo dele


Participe e permaneça envolvido com a vida dos filhos, desde a infância até a idade adulta. Dê atenção ao cotidiano dele. Se você nunca se interessou em saber sobre os amigos que ele tem... Essa é a hora de começar. Saiba sobre os amigos, quem são, onde moram, se praticam esportes, se são bons alunos...
Pode ser desconcertante para um pai que não cultivou o habito de participar da vida do filho... de repente mostrar interesse e começar a fazer perguntas, pode ser constrangedor para os dois.
Se este for o caso procure não "forçar a barra".
Comece a (re)construir a relação progressivamente... pergunte/conheça os tipos de lazer/diversão que o familiar gosta, tente programar um dia para acompanhar seu filho em horários de lazer. Quando o filho comentar sobre algo relacionado à escola procure demonstrar (real) interesse, saiba quem são os outros alunos e participe de eventos cotidianos como ajuda-lo em alguma matéria da escola.
Nós adultos e pais vivemos em um mundo onde o tempo é precioso (tempo é dinheiro), a maioria dos pais (eu também) trabalham acima de doze horas por dia e apesar de ter pouco tempo para dedicar à família eu sei que na maioria das vezes, tudo que um filho quer é que seus pais se reúnam a mesa para jantar ao lado dele. Esta é uma boa hora para estreitar as relações com os filhos.


Converse frequentemente

Comece o diálogo enquanto seus filhos estão na flor da idade. Não precisa ser uma conversa forçada. Uma notícia que vocês viram juntos na televisão pode ser um bom motivo para fazer analogias ao cotidiano da família, um filme ou um incidente como um atropelamento pode ser aplicado a realidade da comunidade onde vivemos e aos problemas que enfrentamos atualmente, inclusive os problemas do álcool e das drogas.


Monitore seus filhos


Os filhos cujos pais os supervisionam de perto terão menor possibilidade de desenvolver um problema com drogas e se isso ocorrer os pais estarão prontos para corrigir a rota.
Saber "quem, o que, porque, onde, quando e como" das atividades de nossos filhos, trocar idéias com outros pais, e continuar desenvolvendo esta prática com os nossos filhos, estendendo a todos seus amigos é um longo caminho. Nunca é tarde para dar o primeiro passo!



Ser só amigo não é suficiente, seja o pai

Nossos filhos já têm amigos, mas necessitam de pais amorosos, que se importem e se comportem (comportamento = exemplo) como pais.
Reforce consistentemente os limites para sua família, limites que devem ser respeitados mesmo quando os filhos estiverem em local onde você não possa estar presente, ou quando estiverem com famílias que têm regras diferentes.
Os filhos gostam de se sentirem confiáveis, e aceitarão que os limites preestabelecidos, quando explicados que visam seu bem estar, serão compreendidos e aceitos como parte de nosso amor

terça-feira, 8 de junho de 2010

INFORME-SE

Somente 130 cidades têm abrigo
para mulheres vítimas de violência


As mulheres que vivem situações de violência doméstica encontram abrigos institucionais em apenas 2,7% (ou 130) das cidades brasileiras, revela o suplemento de Assistência Social da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic 2009), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
A reportagem do Portal UOL Notícias aponta que: "apesar de 98,6% dos municípios brasileiros declararem, em 2009, possuir algum serviço assistencial à população, grupos mais vulneráveis ainda sofrem com o descaso".
Segundo o levantamento, 88 dos abrigos para mulheres são públicos e 63, conveniados. Em 2009, Roraima, Amapá e Distrito Federal não possuíam um único centro para acolher essas mulheres. O estudo do IBGE aponta a existência de abrigos em 72,5% das cidades com mais de 500 mil habitantes, enquanto em municípios com até 50 mil habitantes o percentual é inferior a 0,6%.


 
Veja a reportagem: Mulheres vítimas de violência doméstica têm acolhimento em apenas 2,7% dos municípios, diz IBGE (UOL - 21/05/2010) - http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/noticias/not_viol/uol210510.pdf


Acesse a pesquisa na íntegra em pdf: Pesquisa de Informações Básicas Municipais: Perfil dos Municípios Brasileiros 2009 (MUNIC 2009) - http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/images/stories/PDF/mulheres_de_olho/munic2009_ibge.pdf



segunda-feira, 7 de junho de 2010

Parar de fumar. Um sonho possível!

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), nos últimos 20 anos o Brasil foi o país que mais rápido reduziu a proporção de fumantes. Em 1989, 30% dos brasileiros eram tabagistas. Em 2009 a taxa caiu para 17%.
A blogueira faz parte destas estatísticas. Em 6 de maio do ano passado decidi seguir o conselho da minha amiga Conceição Freitas: "Vitória, você precisa pensar como será a Maria Vitória sem cigarro. E não falar que deseja parar." Ela fez a observação quando estávamos em um boteco de esquina de bloco do Sudoeste e, entre uma tragada e outra, eu mais uma vez falava do sonho de milhares de fumantes: parar de fumar.
Eu consegui, depois de muito meditar sobre a observação da Ceiça. Não sozinha, claro! Tive o apoio do pneumologista Paulo Feitosa e a compreensão e torcida dos companheiros da redação do Correio Braziliense. Um dos maiores incentivadores foi o Félix, motorista do jornal.
Milhares de pessoas também realizaram um sonho idêntico ao meu: ficar livre do cigarro. Sem culpa e julgamentos. Uma das responsáveis por esse feito, em grande escala, é a cardiologista Jaqueline Scholz Issa, diretora do Ambulatório de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo (Incor-SP).
Como o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), a médica é a responsável por trazer para o Brasil o Dia Mundial Sem Tabaco, data celebrada amanhã, em 31 de maio. Por meio da informação foi possível conscientizar as pessoas.
Jaqueline Scholz Issa esteve em Brasília nesta terça-feira, 1º de junho. A convite do Centro de Câncer de Brasília, que promove desde 2003 a campanha Sem Tabaco, 100% Fashion, a médica realizará sessão de autógrafos do livro Deixar de Fumar Ficou Mais Fácil, na livraria Leitura do Terraço Shopping, às 18h30.
Nesta entrevista, ela fala sobre os danos do fumo e a sua luta antitabagista. Sem falso moralismo.



Crédito: Agência Athena

Como começou o seu envolvimento com a causa antitabagista?
Em 1993 eu trabalhava na área de prevenção e controle de colesterol, mas fui chamada para desenvolver uma estratégia de controle do tabagismo, por conta do Programa de Qualidade de Vida que o Incor-SP estava lançando. Durante as minhas pesquisas, encontrei um artigo no European Journal of Cancer chamado “World No Tobacco Day: 31 May 1992”. Daí eu escrevi uma carta para Organização Mundial da Saúde, pois achei que dava para promover algo parecido no Brasil.

Como foi o retorno?
Eles nos apoiaram abertamente, porque os cardiologistas não eram muito atentos à questão, até por uma questão de conflito de interesses. Era muito comum que os fabricantes de cigarro patrocinassem ações ligadas à saúde. A Souza Cruz cansou de apoiar campanhas de vacinação, por exemplo. Era uma forma de manter esse conflito de interesses e evitar que os governos tivessem uma postura isenta.

E como foi o apoio da OMS?
Recebemos kit de divulgação, respaldo técnico e científico e todo o subsídio para ganhar a mídia. Em pouco tempo aprendemos que ao alcançar a imprensa, a atenção dos políticos e da sociedade civil vêm em seguida. E, há 17 anos, o Incor-SP promovia o primeiro Dia Mundial Sem Tabaco no Brasil.

Em 2010, o Dia Mundial Sem Tabaco tem como tema “Gênero e tabaco com ênfase no marketing para mulheres”. A relação da mulher com o cigarro é diferente quando comparado aos homens?
O que a gente vê no consultório é que a maioria das mulheres tem uma relação afetiva com o cigarro, muitas se referem a ele como um “companheiro das horas difíceis”. A mulher costuma fumar para reduzir a tensão, quando se sente ansiosa, triste, nervosa. Esse apego torna as mulheres mais vulneráveis à recaída do que os homens. O curioso é que a depressão chega a ser quatro vezes mais frequente em fumantes do que nos não-fumantes.

É possível largar o cigarro somente com força de vontade?
Na maioria dos casos, quando o grau de dependência é de moderado a forte, é necessário acompanhamento médico, com uso de medicação. Tabagismo é uma doença, tem até CID [Código Internacional de Doenças] e precisa ser tratado como tal. Alguns fumantes ocasionais, ou “de final de semana”, normalmente fumam por hábito e são mais resistentes ao vício porque metabolizam a nicotina de forma diferente. Muitas dessas pessoas conseguem largar o tabaco a partir de mudanças na rotina, usando pastilhas de nicotina, por exemplo. Mas são os casos mais raros.

Fonte: http://www.dzai.com.br/blog/saudeparatodos

PALESTRA SOBRE O CRACK

PALESTRA NA OAB/DF







Dia: 08/06/10

Horário: 15h00

Local: OAB/DF (SEPN 516 Bloco B - Asa Norte - Telefone : (61) 3036-7000)